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A INVOLUÇÃO HUMANA NA ERA DIGITAL: CONECTADOS AO MUNDO, DESCONECTADOS DE NÓS MESMOS – por Douglas Philip (Professor de Filosofia)

APOIO CULTURAL: Francielle Morelli – Psicóloga

Vivemos cercados de telas que nos conectam com o mundo e nos desconectam de nós mesmos.

Avançamos em tecnologia, mas regredimos em humanidade.
Temos algoritmos cada vez mais inteligentes e vínculos cada vez mais frágeis.

Aceleramos tudo, exceto a capacidade de olhar nos olhos, de escutar com presença, de sofrer com sentido.

Yuval Harari afirma que o Homo sapiens se tornou quase divino: edita genes, fabrica inteligências artificiais e sonha com a imortalidade digital.
Mas esqueceu como perdoar, como sustentar um silêncio, como amar sem a mediação de telas.

Zygmunt Bauman já denunciava: a modernidade líquida nos deu liberdade, mas dissolveu os vínculos.
Trocamos raízes por wi-fi, presença por performance, afetos reais por substitutos digitais.

Em 2025, adultos adotam bebês reborn para suprir carências emocionais.
Conversam com inteligências artificiais para sentir companhia. Criam avatares mais felizes que suas vidas reais.

Tudo é rápido, superficial, volátil. Vivemos a era da hiperconectividade e da hiperfragilidade.
E nos orgulhamos de sermos multitarefas, mesmo sem saber mais quem somos.

Temos carros que dirigem sozinhos, mas não sabemos mais conduzir nossas emoções.
Casas inteligentes, mas lares vazios.
Robôs que fazem companhia e pessoas cada vez mais solitárias.

Nunca tivemos tanto conforto, tanta informação, tanto acesso. E, ao mesmo tempo, nunca estivemos tão ansiosos, tão perdidos, tão desumanizados.

É possível uma involução humana?

Sim. Quando o progresso é apenas técnico e o interior humano estagna — ou pior, adormece.
Quando evoluímos por fora, mas atrofiamos por dentro.

A grande questão não é “o que podemos fazer com a tecnologia”, mas quem estamos nos tornando com ela.

E você? Já parou para pensar se está evoluindo ou apenas se adaptando?

Deixe nos comentários: qual é, para você, o maior sinal de involução humana hoje?

Vamos aprofundar essa conversa onde mais precisamos de humanidade: aqui, entre pessoas.

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A psicologia mudou minha vida. Hoje sou muito feliz por poder usá-la para mudar a sua! 

Psicóloga – PUC-MG

Especialista em Neurociência e Comportamento – PUC-RS

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