“Acredito no Deus que criou o homem, não no Deus que o homem criou” (João da Luz) – por Edeliar Torres Saraiva
Pense em alguém que marcou uma geração de alunos. Pense em alguém que dava aula com amor, sempre com um sorriso no rosto. Pense em alguém que tinha uma filosofia de vida, revolucionária para a época em que viveu. Pense em alguém que orientava o ser humano na conquista de sua liberdade e fazia com senso crítico, com ponderação.
Pense em alguém que sofria críticas duras por não seguir o padrão de PROFESSOR estabelecido para uma época, onde os resquícios de ditadura eram a regra. Pense em alguém, cuja máxima era “Acredito no Deus que criou o homem, não no Deus que o homem criou”.
Pense em alguém que fazia sua aula de História ser uma história crítica, sem decoreba, sem se preocupar com as inverdades, muitas vezes trazidas pelos livros didáticos. Pense em alguém que deixou saudade, uma saudade boa, como a de alguém que partiu sorrindo.
Alguém que partiu com a certeza de que não passou em branco por esta vida. Alguém que sabe a que veio, alguém que marcou sua passagem, naturalmente, pois não precisava se impor. Alguém para quem nunca uso o verbo no pretérito.
Eu “tenho” por ele um carinho especial, suas marcas ficarão nos seus alunos e nos alunos de seus alunos… Ficaram…Ficarão. Sonia, obrigada por ter postado esta foto com a frase: Ah!!! MEU PROFESSOR PREFERIDO! Com carinho e saudade…