Cruzeiro do Oeste. O que falar dessa cidade que acolheu meus avós maternos, lá pelos idos da década de 70? Minha mãe e minhas tias cresceram aí, porém, o início da minha vida se passou a 150 km de distância da cidade que sustenta a abelha laboriosa em sua flâmula.
Mais tarde, os movimentos da vida me trouxeram para Cruzeiro do Oeste, aos 5 anos de idade, no início da década de 90. O destino queria que eu crescesse na cidade em que minha mãe também passou sua infância e adolescência. Assim, Cruzeiro do Oeste passou a ser o meu lar.
São inúmeras as boas lembranças que tenho de Cruzeiro: as brincadeiras na rua na frente da casa dos meus avós, as amizades da infância, a fanfarra do “Educandário” (da qual fiz parte, sendo o aluno mais jovem a tocar com 8 anos de idade), os jogos na quadra da escola depois da catequese, as pinturas do calçadão no dia de Corpus Christi, as apresentações da Escola de Música Irmã Ana Tomczak (da minha tia Regina Favorin) no comércio local, do Clube do Pequeno Artista (infelizmente não pude participar, mas adorava vê-los na igreja), a tranquilidade das ruas de uma cidade pequena do interior da década de 90. Enfim, se for descrever tudo, faltariam tempo e espaço no papel.
Mas uma coisa que eu levo de Cruzeiro do Oeste e sinto orgulho até hoje é a instrução que recebi no Ensino Fundamental que moldaram toda a minha visão de mundo. Sou imensamente grato aos professores e equipe pedagógica do Educandário Nossa Senhora de Fátima de 1992 a 2000. Não citarei os nomes, pois posso incorrer no equívoco de deixar alguém de fora, mas estão todos muito bem representados na pessoa da Professora Edeliar Torres Saraiva que com tanto amor edita este portal.
Aos 16 anos, os movimentos da vida me levaram para outros ares e até hoje passo em Cruzeiro apenas para visitar, mas as bases da minha formação foram muito bem fincadas e as lembranças de Cruzeiro do Oeste ficarão eternamente em meu coração.
Que as pessoas que pisarem em seu solo sintam o mesmo carinho que sinto por você!
